domingo, 30 de agosto de 2009
BREVE ANÁLISE DA OBRA "VIDAS SECAS" DE GRACILIANO RAMOS
Obra: Vidas Secas
* Único romance de Graciliano Ramos narrado em 3ª pessoa;
Tema: a seca e a vida no nordeste;
Discurso indireto livre;
Linguagem: frases curtas, imagens diretas, adjetivação mínima;
Figuras de linguagem:
Metáfora: “Você é um bicho, Fabiano.”
Prosopopéia: atribui atitudes humanas a cachorra Baleia;
Análise das idéias: o livro retrata fielmente a realidade brasileira não só da época em que o livro foi escrito, mas como nos dias de hoje, como a injustiça social, miséria, fome, desigualdade, seca, o que o remete a idéia de que o homem se animalizou sob condições sub-humanas de sobrevivência.
Autor: Graciliano Ramos, pertence a Segunda fase do modernismo
Características desta fase:
Manutenção das características da 1ª fase, esta fase era heroíca, já a Segunda fase (surgida nos anos 30) volta-se para uma literatura participativa, de intromissão na vida política.
Acontecimento marcante foi o Congresso Regionalista do Recife. Este congresso defendia uma literatura Nordestina, comprometida com as circunstâncias locais. Esta nova tendência recebeu o nome de neo-realismo nordestino ( maior representante: Graciliano Ramos).
Principais temas desta corrente: a seca, a fome, a miséria, o arcaísmo das relações de trabalho, a exploração do camponês, a opressão do coronealismo, a reação dos cangaceiros.
Elementos da narrativa:
Personagens:
Baleia: cadela da família, tratada como ser humano, os meninos transformaram-na numa irmã. Seu nome é uma compensação a sua magreza de vira-lata.
Sinhá Vitória: mulher de Fabiano, sofrida, mãe de dois meninos, lutadora e inconformada com a miséria em que vivem, trabalha muito. Não é tão ignorante quanto Fabiano e é menos vulnerável que o mesmo. Possuí um sonho de Ter uma cama com estrado igual a de Tomás da Bolandeira.
Fabiano: vaqueiro nordestino, marido de Sinhá Vitória, pai dos dois meninos, ignorante que desesperadamente procura trabalho. Bebe muito e perde dinheiro no jogo. É muito supersticioso. Filhos: dois meninos, um tratado como menino mais velhos e o outro menino mais novo. Essa ausência de nomes revela o processo de despersonificação a que foram submetidos devido as injustiças sociais. São crianças sofridas e que não tem noção da própria miséria que vivem, são a esperança de um futuro melhor.
Tomás de Bolandeira: não intervém diretamente em nenhum episódio, mas representa a sabedoria. Fabiano o tinha como modelo, alfabetizado e ideal. OBS: quando se refere a este personagem o narrados cria uma linguagem culta, por este motivo e se torna um modelo para os outros.
Soldado amarelo: A cor amarela significa raiva, ódio e desespero. Prende Fabiano por injustiça.
Patrão: contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda, era desonesto e explorava os empregados. Era responsável pelo nomadismo dos retirantes.
Fiscal da Prefeitura: representa a intolerância da máquina governamental.
OBS: Os personagens: Patrão, soldado e fiscal, significa o aprisionamento além, da opressão da natureza (urubus e seca).
Espaço: agreste nordestino ( clima semi-árido, vegetação pobre (cactos), chuvas escassas e irregulares, rios intermitentes (determinada época é seco). Não ocorre variação de paisagem, não aparece vales nem montanhas;
Tempo: não são reveladas as mudanças temporais na obra. Acontece uma variação entre passado e presente e a perspectiva de futuro;
Fato: seca no nordeste;
Causa: devido ao clima tropical semi-árido, as chuvas escassas;
Conseqüência: o nomadismo da família de Fabiano de uma fazenda para outra e a morte da cachorra Baleia, por esta estar doente Fabiano atira nela para aliviar o sofrimento.
Clímax: o questionamento interno de Baleia e Fabiano. Fabiano por Ter matado Baleia e da Baleia do porque que Fabiano atirou nela.
*Desfecho: A família sai da fazenda para a cidade em busca de uma vida melhor. “Chegaram a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens forte, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos.
Resumo: Esta família é formada por Fabiano, Sinhá Vitória, o Menino mais velho, o menino mais novo e a cachorra Baleia. Cada um deles possui seu sonho, que a situação opressiva em que vivem torna irrealizável. Fabiano gostaria de poder se expressar de maneira inteligente, mas relacionava-se melhor com os animais do que os com homens. Sinhá vitória sonhava com a estabilidade representada por uma cama de couro. O menino mais novo desejava ser como o pai, vaqueiro experiente. O menino mais velho só queira Ter um amigo, sonho que a situação de isolamento em que vivem torna impossível. Também a cachorra Baleia sonhava, com um mundo de felicidade plena, e repleto de comida para todos. Depois de andarem muito, encontraram um casa abandonada, onde se instalaram. O dono da propriedade apareceu e convidou Fabiano para trabalhar ali. Acertadas as condições, a família conheceu a prosperidade mesquinha permitida aos miseráveis; uma festa na cidade, onde foram marginalizados; a chegada do inverno, trazendo a cheia que quase inundou a casa. Em uma visita à cidade para comprar mantimentos, Fabiano envolveu-se em uma discussão com um soldado e acabou preso. Mas tarde, teria oportunidade de vingar-se, quando, perdido, o mesmo soldado lhe aparecia em casal; inicialmente pensando em matá-lo, Fabiano acaba se resignando e dando ao soldado a orientação de que necessitava para voltar ao seu caminho.
Por fim, a seca passou a enviar os sinais de que se aproximava. Fabiano e a família retornaram à triste sina dos retirantes, fugindo de madrugada para escapar das ‘dividas que ainda mantinham com o patrão. Dirigem-se à cidade grande, onde, cheios de esperança, acreditavam poder encontrar um futuro melhor.
ALGUMAS POESIAS DOS MELHORES POETAS
POESIAS DE CHARLES CHAPLIN
'Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.”
********
“Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentire uma cruz
Nos teus ombros cansado doloridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.”
O CAMINHO DA VIDA
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas dos ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocida, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância , tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimento fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
POEMA DA NOITE
Já chorei vendo fotos e ouvindo música;
já liguei só para ouvir uma voz;
me apaixonei por um sorriso;
já pensei que fosse morrer de saudade;
e tive medo de eprder alguém especial... (e acabei perdendo)
já pulei e gritei de tanta felicidade;
já vivi de amor e fiz muitas juras eternas... “quebrei a cara muitas vezes!”
já abracei para proteger
já dei risadas quando não podia;
já fiz amigos eternos;
amei e fui amado;
mas também já fui rejeitado;
fui amado e não amei...
Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se apenas você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentandoSorria, pra que serve o choro?Você descobrirá que a vida ainda vale a penaSe você apenas...
Se você sorriCom seu medo e tristezaSorriso e talvez amanhãVocê descobrirá que a vida ainda vale a penaSe você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentandoSorria, pra que serve o choroVocê descobrirá que a vida ainda vale a penaSe você apenas Sorrir
*********
“A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tira-las do meu coração.
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;aprender com meus erros,afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças,sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas,ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão.
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário),
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;Me ensinou a ter olhos para " ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser
A abrir minhas janelas para o amor,a não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher. “
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